sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Bicho UM

Dez Homens, todos eles com o seu pecado, reunidos numa mesma mesa.

Acusam-se dos erros uns dos outros.
Todos, excepto um. Esse Homem levantou-se, ergueu a cabeça e afirmou: Eu errei!
Os outros, apontaram-lhe o dedo acusando-o dos erros que eles tinham cometido.
O Homem saiu de cabeça erguida e só se foi.
Os outros, abraçaram-se como irmãos enquanto festejavam o fim da discórdia.

Bicho

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Tudo se torna mais leve quando assumimos os erros!!

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  3. As demoras nem sempre são justificáveis.
    No entanto Nuno,os últimos são tantas vezes primeiros...
    Depois de uma desilusão num comentário engolido pelo vento, fica a certeza de visitas que muito ma aprazem.Depois, queria dizer-lhe que fiquei encantada, maravilhada, com a forma tão sensível como escreve.Verdade. Não o diria gratuitamente.
    Li com prazer o texto que pôs no comentário, feito anteriormente. Pontos que se tocam, sensibiidades que se cruzam. Fala na "solidão, no eu verdadeiro, o eu só".Se soubesse como cada um me é caro!Sabe Nuno, o facto de querer ser "vidro cristalino"(eu sou cristalina também!)impõe a esse "eu" a sua verdade. Daí o ter "medo do que sinto..." O interessante é que é nessa solidão que a limpidez do "eu" se torna mais ofuscante.E isso faz-nos ver ao mesmo tempo o nosso "eu verdadeiro". E qual será o nosso Eu? Quantas vezes o ignoramos? Porque o queremos ignorar? Só os verdadeiramente sábios, têm consciência de um eu, que fica oculto quando o outro eu se manifesta...
    Obrigada pelo seu texto. Pelo seu eu cristalino. Pelas suas palavras.Publicar?
    Querem publicar-me...agora. Mas nunca esteve nos meus horizontes!É que o "meu eu", adora a solidão!
    Bom fim de semana
    Bji

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